segunda-feira, 31 de março de 2014

Gabarito - Língua Portuguesa (PMPA,2008)

1. Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente as lacunas do texto.

a) concertado mal-visto vir
b) consertado malvisto ver
c) concertado malvisto vir
d) consertado mal-visto vir
e) concertado malvisto ver

Comentário

Veja os significados das palavras abaixo:

concertado ou consertado?




2. Analise as afirmações sobre a estrutura sintática do trecho "E tendo ouvido o dito bonzo a Titané quem éramos e o que queríamos, iniciou-nos primeiro com várias cerimônias e bugiarias necessárias à recepção da doutrina" (1º parágrafo).

I. A oração reduzida de gerúndio é uma subordinada adverbial temporal.

II. Uma outra redação, que tornaria o sentido mais claro, poderia ser a seguinte: E o dito bonzo, tendo ouvido a Titané quem éramos e o que queríamos, iniciou-nos primeiro com várias cerimônias e bugiarias necessárias à recepção da doutrina.

III. A preposição "a" , na expressão "a Titané", poderia ser substituída por "de" sem que o sentido do período fosse alterado.

Qual(is) está(ão) correta(s)?

a) Apenas a I.
b) Apenas a II.
c) Apenas a III.
d) Apenas a II e a III.
e) I, II e III.

Comentário

3. Assinale o período cuja pontuação esteja correta.

a) Haveis de entender, começou ele, que a virtude e o saber, têm duas existências paralelas...
b) ...ou, por outras palavras mais enérgicas, não há espetáculo sem espectador.
c) Considerei o caso, e entendi...
d) ....e por outro lado, o princípio da vida futura não está em uma certa gota de sangue de vaca.
e) Não sabíamos em que maneira déssemos ao bonzo, as mostras do nosso vivo contentamento e admiração.

Comentário

4. No período "Se puserdes as mais sublimes virtudes e os mais profundos conhecimentos em um sujeito solitário, remoto de todo contacto com outros
homens, é como se eles não existissem." , o pronome destacado retoma

a) as mais sublimes virtudes e os mais profundos conhecimentos.
b) os mais profundos conhecimentos.
c) outros homens.
d) a virtude e o saber.
e) os frutos de uma laranjeira.

Comentário

5. Assinale a alternativa em que a regência do verbo não permite a utilização do pronome oblíquo átono que o acompanha.

a) ...iniciou-nos primeiro com várias cerimônias e bugiarias...
b) ...é que alçou voz para confiá-la e explicá-la.
c) ...no sujeito que as possui...
d) ...se ninguém os gostar...
e) ...que me vissem e honrassem.

Comentário

6. No trecho "Um dia, estando a cuidar nestas coisas", "cuidar" assume o significado de

a) imaginar.
b) atentar.
c) ter cuidado com.
d) proteger.
e) prevenir.

Comentário

7. No período "e esse dia posso agora dizer que foi o da regeneração dos homens" , o "o" é

a) pronome oblíquo átono com função de objeto direto.
b) artigo definido com função de adjunto adnominal.
c) pronome demonstrativo com função de predicativo.
d) pronome oblíquo átono com função de objeto indireto.
e) pronome demonstrativo com função de sujeito.

Comentário

8. No terceiro parágrafo, os verbos "afiar" e "ficar" estão flexionados na primeira pessoa do plural, que corresponde

a) ao narrador, que é em primeira pessoa, mais o bonzo Pomada, Titané e Diogo Meireles.
b) ao narrador, que é em primeira pessoa, mais o bonzo Pomada, Patimau e Languru.
c) ao bonzo Pomada, mais Titané e Diogo Meireles.
d) ao bonzo Pomada, mais Patimau e Languru.
e) ao narrador, que é em primeira pessoa, mais Titané e Diogo Meireles.

Comentário

9. "Como", em "como lhe dissesse Diogo Meireles que a língua da terra me não era familiar", estabelece relação de

a) causa.
b) concessão.
c) comparação.
d) conseqüência.
e) conformidade.

Comentário

10. Em "ia falando com grande pausa, porque eu nada perdesse" , o nexo destacado poderia ser substituído, sem alteração do sentido da frase, por

a) conquanto.
b) posto que.
c) para que.
d) assim que.
e) logo.

Comentário

11. Assinale a alternativa em que não haja linguagem figurada.

a) ...que se finavam de puro ciúme.
b) ...para o fim de alumiar um pouco o conhecimento...
c) Neste ponto, afiamos os ouvidos...
d) ...que a viu com seus próprios olhos.
e) ...basta advertir que os grilos não podem nascer do ar e das folhas de coqueiro...

Comentário

12. Analise as afirmações sobre a formação das palavras do texto.

I. O sufixo de "enérgica" transforma substantivos em adjetivos.
II. O sufixo de "espectador" indica o "agente de" .
III. A palavra "filósofo" é formada por derivação prefixal.

Qual(is) está(ão) correta(s)?

a) Apenas a I.
b) Apenas a II.
c) Apenas a III.
d) Apenas a I e a II.
e) I, II e III.

Comentário

13. Em qual das alternativas há voz reflexiva?

a) ...outra no espírito dos que o ouvem ou contemplam.
b) ...nada chegaria a valer sem a existência de outros homens que me vissem e honrassem.
c) ...o que me deu a ideia da nova doutrina.
d) ...e determinei-me a verificá-lo por experiências...
e) Ele interrogou-nos ainda algum tempo.

Comentário

14. No trecho a seguir, assinale o verbo que não apresente a mesma predicação dos demais.

Ele interrogou-nos ainda algum tempo, compridamente, acerca da doutrina e dos
                A

fundamentos dela, e depois de reconhecer que a entendíamos, incitou-nos
                                                           B                                                   C
 a praticá-la, a divulgá-la cautelosamente...
          D                   E


Comentário
QUESTÃO ANULADA

15. Sobre o significado de palavras e/ou expressões do texto são feitas as seguintes afirmações:

I. "Bugiarias" é o mesmo que "macaquices".
II. O adjetivo "insigne" poderia ser substituído por "insignificante", sem que houvesse qualquer alteração de significado no período.
III. "Cabeço de uma montanha" é o mesmo que "cabeça de uma montanha".

Qual(is) delas está(ão) incorreta(s)?

a) Apenas a I.
b) Apenas a II.
c) Apenas a III.
d) Apenas a I e a II.
e) Apenas a II e a III.

Comentário

16. A teoria do bonzo Pomada só não poderia ser caracterizada como

a) honesta.
b) inteligente.
c) convincente.
d) conveniente.
e) oportunista.

Comentário

17. O texto de Machado de Assis é uma crítica 

a) aos bons oradores.
b) àqueles que exploram a ingenuidade alheia.
c) à sociedade em geral.
d) tanto aos que divulgam teorias inverossímeis quanto aos que se deixam enganar por elas.
e) às leis divinas ou humanas, que não nos permitem a livre expressão de idéias.

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